Effect of nitrogen and boron fertilisation on chemical composition of Pinus pinea L. nut kernels

Efeito da fertilização com azoto e boro na composição química do miolo de pinhão de Pinus pinea L.

¹ Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P., Quinta do Marquês, 2780-157 Oeiras, Portugal
² Associação de Produtores Florestais do Concelho de Coruche e Limítrofes, Rua 5 de Outubro, 8, 2100-127 Coruche, Portugal
³ Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P., Tapada da Ajuda, 1300-596 Lisboa, Portugal

^* Corresponding author: encarnacao.marcelo@iniav.pt

Abstract

The Mediterranean pine nut is the seed of the stone pine tree (Pinus pinea L.). The kernel primarily comprises protein and fat, being an excellent source of mono and polyunsaturated fatty acids. It is also rich in vitamin B complex, vitamin C, and various minerals. The present study investigated the effects of N and B fertilization on the chemical composition of pine nut kernels. The trial was established in 2018 in a stone pine stand of Ribatejo, Portugal, and four levels of N (0, 30, 60 and 90 kg/ha annually) and two levels of B (0 and 2 kg/ha every two years) were tested. The results obtained from 2018/2019 to 2020/2021 show that fertilization with N and B did not significantly influence the levels of moisture, ash, protein, and total fat, the fatty acid composition (except for myristic acid), as well as the concentrations of P, K, Ca, Mg, Zn, and Cu in pine nut kernels. However, Fe, Mn, and B concentrations decreased with N application. Overall, kernel composition varied over the three years.

Resumo

O pinhão Mediterrânico é a semente do pinheiro-manso (Pinus pinea L.). O miolo de pinhão é composto maioritariamente por proteína e gordura, sendo uma excelente fonte de ácidos gordos mono e polinsaturados. É, também, rico em vitaminas do complexo B, vitamina C e diversos minerais. No presente trabalho estudou-se o efeito da fertilização com N e B na composição química do pinhão. O ensaio foi instalado em 2018, num povoamento de pinheiro-manso do Ribatejo, em Portugal, e foram testados quatro níveis de N (0, 30, 60 e 90 kg/ha anualmente) e dois níveis de B (0 e 2 kg/ha a cada 2 anos). Os resultados obtidos de 2018/2019 a 2020/2021 mostram que as fertilizações com N e B não influenciaram significativamente os teores de humidade, cinza, proteína e gordura, a composição em ácidos gordos (exceto em ácido mirístico), bem como as concentrações de P, K, Ca, Mg, Zn e Cu do pinhão. Por outro lado, as concentrações de Fe, Mn e B diminuíram com a aplicação de N. De uma forma geral, a composição do pinhão variou ao longo dos três anos.